segunda-feira, 11 de abril de 2011

Assinalavam o feitio da ocidental praia lusitana

I
Berrego com mau feitio
Pelo feitio do pão

II
Berrego com mau feitio
Pelo feitio do pão
Das fábricas com trabalho a feitio
E do feitio em repoiso nos campos

III
Berrego com mau feitio
Pelo feitio do pão
Onde pára o feitio do homem-estado
Que por mares nunca antes navegados
Assinalavam o feitio da ocidental praia lusitana

IV
Berrego com mau feitio
Pelo feitio do pão
Não há barões
Nem armas
Nem mares

Desespero. desânimo. desalento pelo feitio do pão

Inspirado – Os Lusíadas de Luís de Camões, Canto I

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Garimpeiro




Destreza na peneira
Mestre do olhar

Agita a cupidez
Perlustra leiras

Na água
Paira a vida

Ora abutre
Ora primavera